Entrevistado:

120.2.B2 - Branca Bakaj

Data da entrevista: 15/06/2004

Entrevistadores(as): Responsáveis pela transcrição de materiais: Revisores da transcrição de materiais:
Função, Escola, Período
Função Escola Período
Diretor(a) ESCOLA JÚLIA KUBITSCHEK
Aluno(a) ESCOLA JÚLIA KUBITSCHEK
Professor(a) CASEB 1960

Biografia

A professora Branca Bakaj, natural do Rio de Janeiro, chegou em Brasília no dia 8 de janeiro de 1960 acompanhando o marido, arquiteto, que participava da epopéia da construção da nova capital brasileira. No Rio, havia concluído a Faculdade Nacional de Filosofia. Participou do primeiro concurso nacional para professores do ensino médio de Brasília, tendo sido aprovada em Português e Francês, tendo optado pelo primeiro idioma, mas apenas formalmente, pois, ao longo do tempo, lecionou, além de língua portuguesa e Francês, Latim, Italiano e Espanhol no Elefante Branco. Paralelamente, iniciou uma bem sucedida carreira no Senado Federal, o que determinou um ritmo intenso de trabalho, com atividades de manhã, de tarde e de noite. Ainda no magistério participou da elaboração de disposições curriculares para o GDF, tendo coordenado a área de Português; implantou sexta série do ensino fundamental no sistema de ensino do Distrito Federal; teve passagem destacada pela Escola Normal de Brasília; lecionou no CEUB, desde sua criação e por 16 anos, indo do ginásio à pós-graduação, área que coordenou, tendo assumido uma chefia de departamento. Integrou o conselho editorial do Instituto Nacional do Livro; presidiu o Conselho de Cultura, órgão da Secretaria de Educação do DF; é membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, da Academia Brasiliense de Letras do Distrito Federal e da Associação Nacional de Escritores.


Áreas de atuação
  • Ensino Médio FIlosofia, Português, Frances, Latim, Italiano e Espanhol

Resumo

A entrevistada conta que um convite recebido pelo seu noivo, às vésperas do casamento, para trabalhar em Brasília, em sua especialidade – arquitetura – a trouxe para a nova capital nos primeiros dias do ano de 1960, ainda em lua-de-mel. Considera improvável que, permanecendo no Rio de Janeiro, conseguisse realizar o tanto que lhe foi possível acrescentar ao seu currículo. A professora fala do concurso para provimento de vagas no ensino médio, da atuação no Elefante Branco, de uma carreira construída no serviço público – Senado Federal; de tarefas específicas na fase de implantação do sistema educacional – implantação da sexta série do ensino fundamental no DF e elaboração de disposições curriculares para o GDF. Fala, ainda, de sua presença no CEUB, desde a fundação, por um período de 16 anos, com atuação que se estende do ginásio à pós-graduação. Em seguida, relata procedimentos metodológicos no Elefante Branco que incluíam não apenas a coordenação por área, como a integração entre as áreas. Relembra outros pontos de destaque ao longo de sua carreira: + + + + + + +
a) no magistério: coordenação da cadeira de Português no curso de aperfeiçoamento para professores primários; bancas examinadoras de Português; exame de segunda época da Escola Normal; formação de professores; conferência de educadores; + + + + + + +
b) no Senado: elaboração e publicação de Anais; organização de arquivos; diretoria do arquivo; Secretaria-geral da Mesa; Vice-diretoria administrativa; Assembléia Nacional Constituinte; + + + + + + +
c) geral: conselho editorial do Instituto Nacional do Livro; Conselho de Cultura – órgão da Secretaria de Cultura do DF; Associação Nacional dos Escritores.

Local da entrevista: Brasília - DF

Palavras chave

Observação


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