Entrevistado:

120.2.M7 - Maria de Lourdes Cruvinel Brandão

Data da entrevista: 21/06/2017

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Função, Escola, Período

Biografia

A professora Maria de Lourdes Cruvinel Brandão veio para Brasília, com os três filhos pequenos, tendo em vista seu marido já estar aqui, nos quadros da Novacap. Isso se deu em 19 de setembro de 1957. A professora foi uma das primeiras de Brasília, tendo assistido à inauguração da escola pioneira do novo e futuro Distrito Federal, a Júlia Kubitschek. Professora de música é responsável, também, pela vinda do primeiro piano para Brasília, que conserva até hoje em sua residência. Por determinação da cúpula da educação no DF realizou estágio em uma escola experimental de ensino na Bahia, onde se aplicavam as idéias de Anísio Teixeira.
Da escola Júlia Kubitschek – ou Grupo Escolar número 1 – foi para a escola-classe da 308 Sul, e daí para a escola-parque da mesma 308 Sul, depois de ter passado por escolas provisórias que funcionavam em casas da Fundação Casa Popular, no Plano Piloto. Tudo isso bem no início de Brasília e do sistema educacional que aqui se implantou (1957, 1958, 1959), e depois, mais ou menos coincidindo com a inauguração da Capital e da primeira escola-parque (1960). Da 308 foi para a 314, que foi a segunda escola-parque constituída em Brasília. Aposentou-se em 1991, na Escola de Música de Brasília.


Áreas de atuação

Resumo

A professora Maria de Lourdes Cruvinel Brandão relata, de início, sua vinda para Brasília, em companhia dos três filhos menores, para juntar-se ao marido, que aqui já se achava como servidor da Novacap. Fala de sua viagem, dos contratempos provocados por uma tempestade, mas fala, principalmente, do entusiasmo, do amor, da determinação com que aqui\r + + +\r + + +
chegou. Relembra, ainda, ter estado na primeira missa de Brasília, antes de transferir-se em definitivo para a futura capital do país. Focaliza dificuldades de transporte, de abastecimento, de moradia, que compunham o dia a dia dos pioneiros. Refere-se ao corpo docente da chamada '‘escolinha'’- escola-classe3 Júlia Kubitschek – da progressiva transferência desses primeiros professores para outras escolas em formação, à medida em que se observava o adensamento populacional, montadas, em particular, para atender às crianças dos acampamentos. Fala da escola-parque da 308 Sul, de sua experiência docente nesse estabelecimento pioneiro: as crianças, iniciação musical, bandinha infantil, corais, etc. Fala do cotidiano de uma cidade em construção; dos desafios de um sistema educacional em fase de implantação e da integração escola-classe / escola-parque.\r + + +\r + + +
A entrevistada comenta o quanto a impressionou o grau de organização de um sistema, uma estrutura que estava apenas se iniciando. Comenta, também, aspectos relacionados à escola Júlia Kubitschek, como direção; estágio na escola experimental da Bahia; remuneração diferenciada (professoras solteiras e casadas). Numa outra etapa da entrevista, refere-se à estrutura da parte de artes (música e artes industriais) da iniciante escola-parque; ao curso de direção que, após longa e profícua trajetória, acabou sendo incorporado pela UnB. Alude, por outro lado, ao seu piano, também pioneiro em Brasília, e ao extravio de valioso\r + + +\r + + +
acervo pessoal.

Local da entrevista: Brasília – DF

Palavras chave

Observação

A data da realização da entrevista não foi especificada. Por isso coloquei a data em que lancei a entrevista no Samude. Favor corrigir!


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