Entrevistado:

120.2.M5 - Maria Lúcia Ismael Nunes Moriconi

Data da entrevista: 28/09/2017

Entrevistadores(as): Responsáveis pela transcrição de materiais: Revisores da transcrição de materiais:
Função, Escola, Período
Função Escola Período
Professor(a) CERÂMICA DA BENÇÃO
Professor(a) SÃO SEBASTIÃO

Biografia

Maria Lúcia Ismael Nunes Moriconi nasceu em Belém, capital do Pará. Morava no Rio de Janeiro quando, em outubro de 1960, veio para Brasília acompanhando o marido, Ítalo Moriconi, engenheiro industrial, sócio de uma cerâmica. É mãe de Sérgio Ismael Nunes Moriconi e Ítalo Moriconi Jr., que estudaram no sistema educacional público de Brasília.

Maria Lúcia Moriconi é normalista, formou-se pela Escola Normal de Belém. No Rio de Janeiro fez o Instituto de Artes. Já em Brasília fez Pedagogia com administração escolar, orientação educacional e magistério, uma exigência, à época, do Ministério da Educação e Cultura para quem exercia a função administrativa no Ministério – caso da entrevistada, funcionária do MEC, lotada no Patrimônio Histórico e Artístico. Nessa condição, veio transferida para Brasília.
Desde que se formara, nunca havia exercido o magistério, a sala de aula. Por influência da educadora Santa Soyer, passou a trabalhar em uma escolinha – uma sala onde se lecionava para crianças de variados níveis de aprendizagem – de uma cerâmica. Em seguida veio para o Plano Piloto – inicialmente algumas salas em edifício JK, alugadas pela Secretaria de Educação e, posteriormente, a escola-classe 114 Sul. Deixou a escola-classe para assumir a secretaria executiva do Conselho de Educação. Na sequência fez concurso para o atual ensino médio e foi selecionada para trabalhar no GOT – ginásio orientado para o trabalho, tendo nessa ocasião, se habilitado em artes industriais. Depois dessa experiência, abraçou o projeto do ensino supletivo no Distrito Federal.


Áreas de atuação

Resumo

A entrevistada relata sua vinda para Brasília – basicamente acompanhando o marido – e como o acaso a fez iniciar-se no magistério: apesar de possuir diploma de professora, sempre esteve vinculada a funções administrativas exercidas no Ministério da Educação e Cultura à época, e o encontro casual com dona Santa a direcionou para a sala de aula.\r + +\r + + +
Ao mesmo tempo em que apresenta sua família, apresenta o seu histórico escolar, a sua trajetória acadêmica. Relata o início da atividade docente em uma escola atípica – uma sala no interior de uma cerâmica – que se tornava mais peculiar ainda ante a existência, na mesma sala de aula, de aluno de diversos níveis de aprendizagem.\r + +\r + + +
Paralelamente ao relato de suas experiências no Plano Piloto – inicialmente em outra escola improvisada, desta feita no prédio tipo JK, salas alugadas pela Secretaria de Educação, e, em seguida, a escola-classe 114 Sul – a entrevistada discorre sobre o caminho percorrido por seus filhos na rede oficial de ensino, revelando toda a sua aprovação quanto ao que se praticava na área, naquele tempo.\r + +\r + + +
Em seguida comenta sobre o retorno às funções administrativas no MEC, depois de deixar a escola-classe, onde considera ter conhecido uma renovação em relação a tudo o que aprendera no Normal, principalmente graças à orientação de técnicas formadas pela PABAE.\r + +\r + + +
Passa a entrevistada a discorrer sobre o período em que esteve vinculada aos chamados GOT – ginásios orientados para o trabalho – e, na sequência, ao ensino supletivo.

Local da entrevista: Brasília – DF

Palavras chave

Observação


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