Entrevistado:

120.2.M10 - Maria de Lourdes Moura Lima Rocha

Data da entrevista: 28/03/2005

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Função, Escola, Período
Função Escola Período
Professor(a) CASEB
Professor(a) JARDIM DE INFÂNCIA DA ESCOLA NORMAL DE BRASÍLIA
Professor(a) ESCOLA CLASSE 308 SUL
Diretor(a) ESCOLA PARQUE 308 DE BRASÍLIA 1963 - 1975

Biografia

Maria de Lourdes Moura Rocha, natural de Araguari-MG, professora pioneira do sistema educacional de Brasília, atuou sempre na Escola Normal de Brasília e foi diretora, por mais de dez anos, da escola de aplicação. Fez o curso normal em sua cidade natal – Curso de Formação de Professores Primários – tendo lecionado até transferir-se, em 1955, para Goiânia, onde também lecionou – Ginásio Vera Cruz e escola de aplicação da Faculdade de Filosofia. Fez os cursos de Geografia, História e Estudos Sociais na própria Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Goiânia. Em 1959 prestou o concurso para o ensino público pioneiro de Brasília, tendo se inscrito para o nível primário, mas ao chegar, em 1960, foi designada para a Escola Normal. Lecionou na CASEB e, posteriormente, no Elefante Branco, que foram os locais onde funcionou a Escola Normal antes de sua sede definitiva, inaugurada em 1970. Foi diretora, por mais de dez anos, da escola de aplicação. Fez o curso de especialização para professores do curso normal, em Belo Horizonte, promovido pelo INEP, tendo abrangido quase todas as áreas na parte de didática. Trabalhou no centro cívico da Escola Normal após deixar a direção da escola de aplicação, em 1975. Foi também coordenadora do MOBRAL.


Áreas de atuação
  • História, Geografia e Estudos Sociais

Resumo

Em seu longo e pormenorizado depoimento, especialmente relevante para os objetivos do projeto, a entrevistada detalha a sua formação acadêmica e como, apesar de inscrita no concurso nacional promovido pela CASEB visando, no seu caso específico, o ensino primário, acabou por empreender destacada carreira no curso normal. Fala do início de sua atividade docente na CASEB, onde funcionava a Escola Normal; da posterior transferência para o Elefante Branco; das disciplinas que lecionou como professora didática; dos tempos iniciais e das primeiras direções da Escola Normal; do exercício da função de diretora da escola de aplicação. Basicamente, sua entrevista está dividida em duas minuciosas exposições acerca do funcionamento da escola de aplicação e da Escola Normal: procedimentos, rotinas, métodos, orientação, coordenação, aspectos físicos (instalações). Nesta perspectiva bastante detalhista, a professora Maria de Lourdes Moura Rocha aborda os seguintes aspectos principais: + + + + + + +
- O surgimento da escola de aplicação, em 1961, inicialmente na ‘Sibéria’ (CASEB); + + + + + + +
- O procedimento inicial, no tocante ao estágio das normalistas, que incluía as fases de observação e participação (escolas-classe) e regência (escola de aplicação); + + + + + + +
- Menciona as aulas demonstrativas, que possibilitavam houvesse, também na escola de aplicação, a parte de observação; distingue professora de didática de professora-orientadora, esta incumbida de orientar para a aula demonstrativa; + + + + + + +
- Esclarece que a atuação na escola de aplicação pressupunha o vínculo da professora com a Escola Normal; + + + + + + +
- Refere-se à sua presença na direção da escola de aplicação no período de junho de 1963 a 1975; à transferência da escola para o Elefante Branco, por volta de 1968; ao prédio que, a partir de 1970, congregou, em espaço próprio, os módulos da Escola Normal de Brasília (ENB): escola de educação, escola de aplicação e Jardim de Infância; + + + + + + +
- Fala da especialização feita em Belo Horizonte – didática em diversas áreas – segundo curso promovido pelo INEP, sob orientação do PABAE (convênio Brasil-EUA); + + + + + + +
- Faz a descrição física e operacional da Escola Normal de Brasília: atividades, espaços, opções oferecidas (sala de música, laboratório, teatro, cinema, biblioteca, jogos e recreação, cantina, etc.); + + + + + + +
- Detalha a seqüência de direção da ENB e enfatiza a orientação escolar como principal procedimento educacional no âmbito desse estabelecimento; distingue, no entanto, entre orientação por parte de professora de didática – orientação à sua turma – e a atividade das professoras-orientadoras; + + + + + + +
- Aborda aspectos administrativos e do cotidiano da ENB: o lanche, os banheiros, gabinetes médico e dentário, associação de pais e mestres; + + + + + + +
- Faz menção ao breve funcionamento (cerca de três anos) do turno da noite na ENB.

Local da entrevista: Brasília - DF

Palavras chave

Observação


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