Entrevistado:

120.2.E3 - Elmira Hermano Wehke

Data da entrevista: 17/06/2004

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Função, Escola, Período

Biografia

A professora Elmira Hermano é natural do estado de Goiás. Em Goiânia, nos anos 50, atuava com recreação para crianças, adolescentes e jovens adultos no SESC. Com patrocínio do próprio SESC realizou treinamento na denominada ‘Escolinha de Arte’ do Brasil, ingressando efetivamente na área da educação. Passou a desenvolver as chamadas ‘atividades de grupo’, tendo sido convidada a ministrar tais atividades na Faculdade de Assistência Social.\r +
“Mirinha”, como era conhecida, foi aprovada no concurso nacional promovido para prover a nova capital do Brasil de um corpo docente pioneiro, tendo sido uma das sete ou oito professoras designadas para atuar em Jardim de Infância; nesse meio tempo, foi a primeira professora na área de recreação infantil das primeiras formandas em magistério – normalistas – portanto, as primeiras mestras formadas em Brasília, na Escola Normal. Em seguida, assumiu a função para a qual estava originalmente designada – o Jardim de Infância da 21 de abril – vindo a ser a vice-diretora.\r +
Desejando ampliar a sua experiência, habilitou-se a um trabalho com faixas etárias mais diversificadas - embora sem se afastar da educação infantil - na Escola-Parque, onde trabalhou com ‘atividades socializantes’. Convidada, resolveu aceitar o desafio de lecionar na Escola de Aplicação de Brasília, então recém-inaugurada. De início, lecionou artes e arte-educação; posteriormente, passou a dar aula de educação e estética para as professorandas.\r +
Em determinado momento, acumulou atividades na Escola Normal de Brasília, Escola de Aplicação de Brasília e Escola de Aplicação de Taguatinga.\r +
Atuou ainda com a educação de adultos – método Paulo Freire, apoio do MEC – tendo sido coordenadora de ciclos.\r +
Reagiu a alterações impostas pela Fundação Educacional, especificamente na área de artes, transferindo-se para o Departamento de Cultura da Secretaria de Educação. Iniciou, paralelamente, bem sucedidas experiências no ensino privado com o pré-universitário e o CRESÇA. Nessa época, tornou-se ainda procuradora do Distrito Federal. Após a aposentadoria exerceu o voluntariado junto a pessoas idosas.\r +


Áreas de atuação
  • Arte-Educação

Resumo

A entrevistada iniciou seu depoimento falando de sua atividade anterior à vinda para Brasília, no SESC de Goiânia, e do treinamento oferecido pelo próprio organismo, na ‘escolinha de arte’ do Brasil – Rio de Janeiro – que coincidiu com convite para ministrar as denominadas ‘atividades de grupo’, na recém surgida Faculdade de Assistência Social. \r + + + +
Em Brasília, onde chegou na véspera da inauguração, atuou primordialmente na educação infantil e como professora das futuras mestras da nova capital, com passagens pelo Jardim de Infância da 21 de abril, escola-parque, Escola de Aplicação (de Brasília e de Taguatinga) e Escola Normal de Brasília. \r + + + +
Relata, ao longo da entrevista, com visível emoção e de forma bastante detalhada, o trabalho realizado com as crianças e com as professorandas na área de artes, arte-educação, recreação infantil, que ora toma a designação de ‘atividades de grupo’, ora de ‘atividades socializantes’, envolvendo artes plásticas, artes cênicas, teatro. Ressalta a defesa intransigente de suas convicções, o extremo amor à educação, o carinho com relação a crianças de variadas faixas etárias, o entusiasmo por poder contribuir para a formação; transmite, em seu relato, a personalidade forte, uma certa rebeldia que, de algum modo, a impulsionou a experiências criativas, exitosas, na iniciativa privada da educação. Emociona-se com as lembranças daquele momento pioneiro da educação no Distrito Federal. \r + + + +

Local da entrevista: Brasília - DF

Palavras chave

Observação


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