Entrevistado:

120.2.B3 - Branca Luisa Tamm Rabello

Data da entrevista: 24/06/2004

Entrevistadores(as): Responsáveis pela transcrição de materiais: Revisores da transcrição de materiais:
Função, Escola, Período
Função Escola Período
Diretor(a) ESCOLA JÚLIA KUBITSCHEK
Professor(a) ESCOLA JÚLIA KUBITSCHEK 1960

Biografia

A professora Branca Rabello, pioneira do sistema público de ensino do Distrito Federal, é natural de Belo Horizonte e veio para Brasília em 1959, acompanhando o marido, que, por sua vez, veio para montar o centro de reabilitação Sarah Kubitschek, tendo assumido, mais tarde, a Secretaria de Saúde do DF. Participou do concurso nacional de professores de 1960, nos primórdios da educação pública no DF e começou a lecionar na escola-parque. Dedicou-se à área de biblioteca escolar, em particular biblioteca infantil, cuidando de biblioteca ambulante, levando as bibliotecas para as escolas. Ajudou a montar a biblioteca infantil da 104/304 Sul, em cujo interior, inclusive, funciona premiada escola de arte; integrou o grupo da Secretaria de Educação incumbido da montagem de bibliotecas setoriais em todo o DF, chegando a ser implantada, pioneiramente, em Taguatinga. A professora Branca Rabello morou e trabalhou na Inglaterra, onde acumulou uma experiência considerável na área de bibliotecas, o mesmo ocorrendo quando de sua passagem pelos Estados Unidos. Branca Rabello tem formação no magistério, nível de ensino primário, e graduação na área de biblioteconomia.


Áreas de atuação
  • Bibliotecas

Resumo

A entrevistada relata as circunstâncias de sua vinda para Brasília, com a família, por razões profissionais do esposo; comenta, ainda, o seu ingresso pioneiro no magistério do DF, pela via da escola-parque, e a imediata identificação com a cidade, o que determinou a permanência da família. Atuou, destacadamente, na área de bibliotecas – biblioteca infantil, por excelência – tanto que, ao lado de sua formação no magistério, graduou-se em Biblioteconomia. Ajudou a instalar a biblioteca infantil da 104/304 Sul, até hoje referência em seu meio. Relata, a propósito, enquete levada a efeito na época e que, surpreendentemente, apontou a biblioteca como segunda atividade mais votada, entre as preferidas dos estudantes. A entrevistada relata sua experiência com a montagem de bibliotecas ambulantes e bibliotecas setoriais, fruto de um planejamento em nível de governo do Distrito Federal. Na Inglaterra e nos Estados Unidos participou de experiências exatamente na área de bibliotecas vinculadas ao contexto educacional. É enriquecedor o seu detalhado relato acerca da reprodução, na escola-parque, dessa experiência americana, com um filme de grande impacto baseado em obra literária homônima. Especificamente se referindo ao ensino pioneiro e, em particular na escola-parque, fala da interação com a escola-classe; das atividades de coordenação e integração entre áreas; de atividades extra-classe que qualificavam o ensino; da educação em tempo integral; das festividades – Natal, Festa dos Estados, São João – que tinham, sempre, um fator de entrosamento e aprimoramento do traço cultural na escola-parque.

Local da entrevista: Brasília - DF

Palavras chave

Observação


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